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Como é feita a cirurgia robótica de intestino?

  • drbrunoproctologista
  • 18 de jun.
  • 4 min de leitura

Nas últimas décadas, a cirurgia robótica de intestino foi tomando espaço nos congressos científicos médicos, mas o assunto parecia saído de um filme de ficção científica. No início, era caro para um hospital adquirir a plataforma e para que um cirurgião se tornasse apto a operá-la, além de parecer coisa de outro mundo e inacessível para os pacientes.


Mas os anos foram passando e o processo foi aos poucos se popularizando, principalmente às custas da cirurgia de próstata, com promessas de melhora da incontinência e da tão temida impotência para os homens. Hoje, finalmente a técnica robótica se tornou uma realidade entre várias especialidades, inclusive no nosso caso, a cirurgia de intestino.


Cirurgia robótica de intestino é uma grande inovação

Precisamos deixar claro que a cirurgia robótica, seja ou não de intestino, ainda é um procedimento caro. E, por isso, muitos brasileiros ainda não têm acesso a ela. De toda forma, no nosso blog trazemos informação atualizada sobre inovações na medicina e sempre tentamos passar a situação real de cada doença e tratamento.


Em outras palavras, é importante falar de saúde, de bem-estar, de tratamento clínico de doenças e cirurgias convencionais, além das novidades.


Ainda que não seja um assunto recente, a cirurgia robótica é sem dúvida o que há de novo em termos de cirurgia intestinal e a técnica que mais evolui atualmente. A seguir, vamos falar do aspecto prático dos procedimentos realizados com auxílio do robô, desde a indicação cirúrgica até os passos dentro da sala de cirurgia.


Mas, antes, um lembrete: quem opera é o cirurgião, e não o robô! Ou seja, a escolha do cirurgião importa!


Orientações sobre a cirurgia robótica de intestino

A indicação ou não da cirurgia robótica de intestino se inicia no consultório, a partir de consultas e exames que vão ajudar o médico coloproctologista a orientar bem quem vai ser operado.


Em medicina, “sempre” e “nunca” são palavras raramente usadas. Ou seja, não existe uma doença específica que determine que a cirurgia robótica seja indicada. Cada caso deverá ser avaliado individualmente.


De maneira geral, todo paciente que pode ser submetido a uma videolaparoscopia podem passar pela cirurgia robótica, mas os casos abaixo normalmente se beneficiam:



Por outro lado, as seguintes situações devem ser avaliadas individualmente:


  • Pacientes debilitados

  • Casos em que são esperadas dificuldades técnicas em todo o abdome

  • Cirurgia de urgência e emergência

  • Pessoas que foram submetidas a muitas cirurgias abdominais por via aberta


Dúvidas, riscos e benefícios da cirurgia robótica

Após a indicação da via da cirurgia, cabe ao cirurgião mostrar quais são os benefícios e riscos associados ao tipo de procedimento. Geralmente, gostamos de mostrar o material robótico e suas características, em comparação a outras opções de abordagem.


Após a explicação do médico, é importante que o paciente tenha tempo de perguntar e esclarecer suas principais dúvidas. Se alguma for esquecida ou surgir após esse encontro, anote e pergunte em uma próxima oportunidade.


Valores da cirurgia robótica de intestino

Muitas pessoas ficam curiosas para saber quanto custa uma cirurgia robótica de intestino. Não há resposta geral que valha para todos os casos, pois o preço varia de cidade para cidade, hospital para hospital e para cada tipo de cirurgia.


Esse procedimento não é “barato”, mas com a popularização da técnica e cada vez mais hospitais disponibilizando robôs, o preço está caindo cada vez mais. Vale lembrar que o SUS oferece cirurgia robótica de forma muito limitada, as operadoras de saúde raramente cobrem e, geralmente, há a opção de internar pelo convênio e apenas complementar a parte robótica. 


Preparo da cirurgia robótica é semelhante

Quando chega o grande dia, muita gente fica achando que a preparação da cirurgia robótica será bem diferença das outras modalidades cirúrgicas, mas, na verdade, até o paciente entrar na sala de cirurgia, é tudo igual.


Só então, na sala de operação que as coisas mudam, pois o nível de monitorização anestesiológica costuma ser bem mais intensivo porque não pode haver qualquer movimento do paciente durante toda a operação. Além disso, como o robô ocupa espaço, o acesso para chegar perto da pessoa anestesiada é limitado, então tudo deve ser preparado.


Cirurgião ajusta e controla o robô na cirurgia

Por fim, quando a cirurgia robótica vai começar, o cirurgião faz as medições, marca onde serão posicionados os braços do robô e de toda a plataforma. Então, o robô é trazido para perto do paciente e cada braço é ligado individualmente.

    O cirurgião prepara o robô para a cirurgia robótica e controla os manetes durante o procedimento
O cirurgião prepara o robô para a cirurgia robótica e controla os manetes durante o procedimento

Tudo preparado e, assim, o médico sai do campo cirúrgico e vai para o console do cirurgião, onde ficam as manetes que controlam os braços robóticos e a tela 3D em forma de óculos que permite visualizar tudo com grande magnificação (aumento) e qualidade dentro da cavidade abdominal.


Ou seja, como falamos antes, na cirurgia robótica de intestino, é o cirurgião que continua operando, e não o robô.


Esperamos ter ajudado a esclarecer as principais dúvidas. Fiquem bem!

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