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Câncer colorretal: Por que tanta celebridade doente com menos de 50 anos?

No início da semana, os portais de notícias publicaram a notícia de que o ator James Van Der Beek, astro da série Dawson's Creek, está em tratamento contra um câncer colorretal


Aos 47 anos, ele é mais uma das celebridades com menos de 50 anos diagnosticadas nos últimos anos com essa doença. A lista inclui a cantora Preta Gil, diagnosticada com câncer de intestino em 2023.


Mas será que estamos vivendo uma epidemia de câncer? Ou será apenas o resultado da facilidade de divulgação num mundo globalizado?


Explicações para aumento de casos de câncer colorretal

Aparentemente, os dois questionamentos acima evidenciam a realidade que vivemos quando discutimos o câncer de intestino. Primeiro, temos identificado um número cada vez maior de casos de tumores malignos em pacientes jovens (com menos de 50 anos) e as causas disso estão relacionadas a alguns fatores:


  • Maior exposição a carcinógenos

  • Mais opções de exames de rastreamento

  • Reflexos da pandemia de Covid-19

  • Redes sociais e internet


Abaixo, vamos explicar por que esses pontos têm relação com os casos de câncer colorretal.


Maior exposição a carcinógenos

Já tivemos a oportunidade de abordar aqui em nosso blog sobre como os hábitos de vida tem influência no risco de câncer. Algumas das medidas eficazes na prevenção primária dos tumores de intestino incluem:


  • Alimentação natural

  • Hidratação frequente

  • Atividade física regular

  • Cessação de vícios como cigarro e álcool


O problema é que estamos observando hoje as consequências da exposição maciça a alimentos ultraprocessados, com excesso de corantes, aromatizantes, estabilizantes, conservantes, sódio e açúcar. A relação entre eles e a incidência de neoplasias já está bem definida e pode ser um fator importante nessa equação.

Pessoa come salada para exemplificar alimentação saudável como prevenção do câncer colorretal
Alimentação saudável é uma das formas de prevenir câncer colorretal

Evite ultraprocessados para prevenir câncer colorretal

A conscientização da população sobre a adoção de medidas preventivas é assunto frequente nas campanhas contra o câncer de intestino, mas sabemos que as propagandas coloridas, o baixo custo e o sabor atrativo são ferramentas que dificultam o sucesso em diminuir o consumo desses produtos.


Mais opções de exames de rastreamento

O conhecimento médico está sempre em evolução, assim como as estratégias e tecnologias empregadas na prevenção. Se por um lado o diagnóstico de lesões intestinais em pacientes mais jovens parece assustar a população, ela também é um reflexo da melhora da assistência.


Hoje, a população e os médicos sabem melhor como prevenir o câncer. Exames como os listados abaixo estão mais disponíveis, o que ajuda demais na detecção precoce do câncer colorretal:


Reflexos da pandemia de Covid-19

Um fator que ainda tem repercussão em nossa vida é a pandemia de Covid-19 que vivemos entre os anos de 2020 e 2022. Muitas pessoas não foram avaliadas adequadamente nesse período, e houve um represamento de exames, o que ainda gera maior incidência de diagnósticos positivos de neoplasias malignas.


Esse fator vem diminuindo com o tempo, mas ainda está presente no ano de 2024.


Redes sociais e internet

A internet e as rede sociais também estão entre os fatores a serem considerados no aumento do diagnóstico de lesões malignas, considerando o impacto global de quando uma celebridade divulga que está com câncer.


Este fator tem duas faces. Primeiro, quando uma pessoa famosa divulga que está doente, isso influencia milhares e até milhões de pessoas a procurar ajuda por conta de sintomas que julgavam menos importantes.


Até mesmo as pessoas que não sentem nada são impelidas a saber mais sobre prevenção.


Impacto da notícia do câncer colorretal

Um segundo aspecto sobre esse assunto é que quando o indivíduo vê pessoas públicas doentes, essa informação impacta de uma maneira muito mais profunda.


Em outras palavras, a notícia de que alguém está com câncer de intestino gera uma sensação de que a frequência de diagnóstico está muito mais alta do que realmente é.


Esses dois fatores combinados tanto aumentam a frequência de diagnóstico quanto dão a impressão que estamos vivendo em uma epidemia de câncer.


Mas os casos de câncer colorretal estão aumentando?

O que podemos considerar é que o câncer de intestino tem sido cada vez mais diagnosticado e devemos levar isso em conta tanto para medidas preventivas adequadas para nossa população.


Além do mais, quando identificado em sua fase inicial, os tumores malignos colorretais têm grande chance de cura. Então, faça seus exames!


Saúde é o que interessa, pessoal!

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